domingo, 23 de setembro de 2012




Pra você sempre foi mais fácil, e desta vez não foi diferente. Você não costuma olhar pra trás, pestanejar, se arrepender. Você consegue lidar muito bem com a solidão, ou com a falta dela. Enquanto eu sempre precisei muito de você, em todos os momentos. Acho que foi uma tentativa meio frustrada para te segurar perto de mim. Mas é difícil te prender. Você tem asas próprias, vontades e sonhos gigantescos que te locomovem pra longe de mim. E é uma pena que você fugiu de nós dois quando percebeu que estava envolvido demais. Você parece um moleque de doze anos de idade querendo engolir o mundo para fugir dos aparentes conflitos em plena pré-adolescência. Eu te conheço muito bem e sei que você vai gastar todos os seus créditos convencendo as milhares de loiras oxigenadas da tua agenda eletrônica a passar a noite junto contigo. Você vai jogar o seu papinho medíocre em todas as morenas turbinadas na balada, e vai seduzir meia dúzia de ruivas com essa lábia filha da mãe. Você não muda mesmo, é uma pena. Eu gostaria do fundo do meu coração, que você se arrependesse de estar deixando nós dois de lado. E isso vai acontecer, mais cedo ou mais tarde. Só não se esqueça: Nem todas são idiotas como eu fui.

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